Esses meus olhos agora ardem tanto. Tenho febre e um milhão
de fragmentos espalhados pelo chão. No meu quarto, quem me dera, encontrarei
melhor refúgio entres os escombros das últimas deixas.
Começo a conflitar nesses vestígios da véspera, perdendo as
palavras certas para aquela hora tão errada. Não encontro, não acho, por meio
dessa dúvida, uma afirmação só que me valha. Fui mesmo levando essa guerra com
a força que já não tinha, que por hora me desespera o fato de nada mais
esperar: fico eu cá com os botões a fazer contas de um dia que não acaba dentro
da cabeça, essa que lateja e pesa e dói como só a dor de vir ao mundo outra vez.
Procuro. Procuro de novo uma ponta de metal, ferro ou alma que me venha rasgar de uma vez, porque tenho a impressão de que usei as palavras erradas para me colar de novo.
Desculpa, meu bem, mas estou doente de você, doente de nós e não encontro vez pra ser quem sou sem te ouvir todos os dias desabando uma casa.
2 comentários:
kkkk.
abandone a internet,
vá pra puta que o pariu. ;P
uma pessoa que afirma uma coisa destas so pode ter lido o blog todo, portanto eis aí o seu leitor mais fiel.oculto sob a máscara de um machista.
(...)
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