segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

impossibilidade

Nem posso tocá-lo.  Então fique distante por agora. Nossos abraços e sorrisos são nossos abraços e sorrisos. Não é necessário diminuir ou aumentar essa estória. Tudo está aí. Nossos beijos foram tatuados na impossibilidade de acontecer. Essas nossas mãos. Essas nossas mãos são como lágrimas de ansiedade, nossos pés são duas vias de direções contrárias, e as palavras se perdem no caminho. Se eu ficasse mais tempo, saberia me explicar? Eu sei que é um tempo de não se ter tempo, mas fique distante agora e seremos eternos na ausência de nós dois. 


"So tell me when my silence's over, You're the reason that I'm closed
Tell me when you hear me falling, There's a possibility it wouldn't show"


Um comentário:

Ricardo Steil disse...

Estenda a sua mão. Eu sei, eu sei, o medo é maior - um medo inraizado há séculos dentro do teu ente mais profundo que acompanha-te ao largo de toda esta existência. Um fato mal resolvido, mas, que agora pertence a eternidade subsquente (imutavel, por entanto, que deve ser deixada de lado, afinal a vida caminha para frente, e voltar os olhos é se entregar a um labirinto sem saída). Há vida lá fora, há chance de reencontrar o caminho. Hoje é o primeiro dia de uma eternidade precedente. É preciso apenas um discar de números, é preciso apenas um - oi, um sinto a tua falta, eu ainda lembro daqueles dias ensolarados e do teu sorriso, eu ainda lembro como vocÊ era, você ainda está aí? Me responda: eu estou pronta para te reencontrar - para tudo fluir novamente. Mas, dê o primeiro passo, pois eu sei, os braços estão abertos há muito a tua espera. Para ser, é preciso não temer, as possibilidades que o outro pode lhe prover. Para amar, é preciso mais que corpo, é preciso encontro de almas, porque é elas que se encontram no fim da jornada. Boa sorte Mika, eu acredito em você!